Doutor e Livre-Docente em História da América Colonial, professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo desde 2003. Pesquisador 1D do CNPq. Autor de Administração & Escravidão (Hucitec, 1999), Feitores do Corpo, Missionários da Mente (Companhia das Letras, 2004) e, em coautoria com Tâmis Parron e Márcia Berbel, Escravidão & Política. Brasil e Cuba, 1790-1850 (Hucitec, 2010; livro em processo de tradução para o inglês, a ser publicado pela University of New Mexico Press em 2015). Trabalha atualmente em dois projetos. O primeiro, desenvolvido em coautoria com Ricardo Salles, é uma história da formação da cafeicultura no Vale do Paraíba e a construção do Estado Imperial brasileiro, tendo por foco os conflitos fundiários em torno da Imperial Fazenda de Santa Cruz. O segundo projeto é uma história da escravidão e da economia global do café entre 1760 e 1930.

Rafael Marquese holds a PhD (2001) and is a “Livre-Docente” Professor (2012) at the Universidade de São Paulo, where he teaches since 2003. He has published Administração & Escravidão (Hucitec, 1999), Feitores do Corpo, Missionários da Mente (Companhia das Letras, 2004), and Escravidão & Política. Brasil e Cuba (Hucitec, 2010; coauthored with Tâmis Parron e Márcia Berbel. An English edition is forthcoming through University of New Mexico Press). Marquese is currently working on two different projects. The first explores, in conjunction with Ricardo Salles, the formation of the coffee economy in the Paraiba Valley and its relationship to the construction of the Brazilian Imperial State. The second is a history of slavery and the global coffee economy between 1760 and 1930.

Currículo Lattes

 

Publicações online:

(com Márcia Berbel e Tâmis Parron) Escravidão e política: Brasil e Cuba, c. 1790-1850. São Paulo, Ed. Hucitec/FAPESP, 2010.

Capitalismo & escravidão e a historiografia sobre a escravidão nas Américas. In: Estudos Avançados. 26: 341-354, julho 2012.

 (com Tâmis Parron) Internacional escravista: a política da Segunda Escravidão. In: Topoi. 12 (23): 97-117, julho-dezembro 2011.

 (com Tâmis Parron) Revolta escrava e política da escravidão: Brasil e Cuba, 1791-1825.  In: Revista de Indias. LXXI (251): 19-52, enero-abril 2011.

Capitalismo, Escravidão e a Economia Cafeeira do Brasil no longo século XIX. In: Saeculum (UFPB), v. 29, pp. 289-321, jul./dez.2013.

As desventuras de um conceito: capitalismo histórico e a historiografia sobre a escravidão brasileira. In:Revista de Historia, v. 169, p. 223-253, jul./dez. 2013.

Estados Unidos, Segunda Escravidão e a Economia Cafeeira do Império do Brasil. In: Almanack, v. 5, p. 51-60, maio de 2013.

Diáspora africana, escravidão e a paisagem da cafeicultura escravista no Vale do Paraíba oitocentista.In: Almanack Braziliense, 7: 138-152, 2008.

A paisagem da cafeicultura na crise da escravidão: as pinturas de Nicolau Facchinetti e Georg Grimm. In: Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, 44: 55-76, 2007.

(com Tâmis Parron) Azeredo Coutinho, Visconde de Araruama e a ‘Memória sobre o comércio dos escravos’ de 1838. In: Revista de História, 152: 99-126, 2005.

Açúcar, representação visual e poder: a iconografia sobre a produção caribenha de açúcar nos séculos XVII e XVIII. In: Revista USP, 55: 152-184, 2002.

A administração do trabalho escravo nos manuais de fazendeiro do Brasil Império, 1830-1847”. In:Revista de História, 137: 95-111, 1997.

O Vale do Paraíba cafeeiro e o regime visual da segunda escravidão: o caso da fazenda Resgate. In: Anais do Museu Paulista. 18(1): 83-128, jan-jun. 2010.

A ilustração luso-brasileira e a circulação dos saberes escravistas caribenhos: a montagem da cafeicultura brasileira em perspectiva comparada. In: História, Ciências, Saúde – Manguinhos. 16 (4): 855-880, out-dez 2009.

Luso-Brazilian Enlightenment and the circulation of Caribbean slavery-related knowledge: the establishment of the Brazilian coffee culture from a comparative perspective. In: História, Ciências, Saúde – Manguinhos. 16 (4): 855-880, out-dez 2009.

1808 e o impacto do Brasil na construção do escravismo cubano. In: Revista USP, 79: 118-131, 2008.

A dinâmica da escravidão no Brasil: resistência, tráfico negreiro e alforrias, séculos XVII a XIX. In: Novos Estudos CEBRAP, 74: 107-123, 2006. Versão em inglês.

Revisitando casas-grandes e senzalas: a arquitetura das plantations escravistas americanas no século XIX. In: Anais do Museu Paulista, 14: 11-57, 2006.

Moradia escrava na era do tráfico ilegal: senzalas rurais no Brasil e em Cuba, c. 1830-1860. In: Anais do Museu Paulista, 13: 165-188, 2005.

História, antropologia e a cultura afro-americana: o legado da escravidão. In: Estudos Avançados, 18: 303-308, 2004.

Ideologia imperial, poder patriarcal e o governo dos escravos nas Américas, c1660-1720. In: Afro-Asia, 31: 39-81, 2004.

 Governo dos escravos e ordem nacional: Brasil e Estados Unidos, 1820-1860. In: Penélope. Revista de História e Ciências Sociais, 27: 59-73, 2002.